Educação do Brasil tem jeito: Criança de 12 anos é aprovada em vestibular de universidade pública no Ceará
Em um momento em que a educação brasileira enfrenta desafios urgentes, histórias como a do jovem Lucca Fontes reacendem a esperança de um futuro melhor — e mostram que, sim, o Brasil tem jeito. Com apenas 12 anos de idade e cursando o 6º ano do ensino fundamental, o estudante foi aprovado no vestibular da Universidade Estadual do Ceará (Uece), para o curso de Matemática, um feito notável até mesmo para candidatos do ensino médio.
Lucca é aluno do Colégio Militar de Fortaleza (CMF), uma escola cívico-militar que se destaca pela excelência acadêmica, disciplina e formação de valores. Foi lá que ele iniciou sua jornada de conquistas educacionais. Em sua primeira tentativa no vestibular, alcançou 59 de 60 pontos na redação, surpreendendo até os avaliadores.
“Eu adoro estudar, especialmente matemática. Por causa dos meus resultados em olimpíadas, meus pais decidiram testar meu conhecimento no vestibular. A nota da redação foi uma surpresa. Poucos dias depois, saiu o resultado e ficamos muito felizes", contou Lucca, que já sonha mais alto: “Quero um dia passar no ITA.”
A mãe do jovem prodígio, Andressa Fonte, explicou que a ideia surgiu após a aprovação de Lucca no Colégio Militar. “Quando ele terminou os estudos para o colégio, perguntou: ‘E agora? O que eu vou estudar?’ Foi aí que meu marido pesquisou e descobriu que algumas crianças podiam prestar vestibular. Matriculamos, e deu no que deu.”
O caso de Lucca é mais do que uma exceção: é um sinal de que com disciplina, estrutura e estímulo correto, os estudantes brasileiros podem atingir níveis de excelência comparáveis aos dos países mais desenvolvidos. As escolas cívico-militares, como o CMF, têm se mostrado um modelo altamente eficaz, promovendo resultados expressivos em rendimento acadêmico e comportamento.
Este exemplo reforça a urgência de uma reforma profunda na educação brasileira. É preciso priorizar a qualidade do ensino, a valorização dos professores e modelos que funcionam — como o ensino cívico-militar, que alia rigor pedagógico, civismo e disciplina, formando não apenas bons alunos, mas cidadãos conscientes e preparados.
O Brasil tem talento, tem juventude brilhante e tem modelos que funcionam. Basta querer replicar o que dá certo. O futuro da educação pode – e deve – seguir o exemplo de Lucca Fontes e das escolas cívico-militares: compromisso, mérito e excelência.