A escola, esse lugar onde a gente passa anos e mais anos, nunca se preocupa em ensinar o que realmente importa na vida adulta. Você aprende a decorar as fórmulas de Bhaskara, mas nem sabe trocar uma lâmpada ou cozinhar o básico. E as finanças pessoais? Esquece, a escola finge que não existe esse assunto, como se o dinheiro fosse algo que brota do nada. E habilidades sociais? Autoconhecimento, comunicação eficaz, inteligência emocional… Aqui, ninguém te ensina a lidar com as próprias emoções, a resolver conflitos de forma saudável ou até a entender como se relacionar bem com os outros.
E o mais louco: o sistema de ensino ainda ignora a importância do empreendedorismo. Criar um negócio ou entender de marketing não entra nem de longe no currículo. Parece que estamos sendo preparados para um mundo que não existe mais. Qual é, você gasta 12 anos na escola e sai de lá sem saber nem fazer um orçamento pessoal direito! No Brasil, você até aprende a ler e escrever… mas, bem, não tão bem assim, né?
E aí vem o Choró de açucar, o governo e suas políticas públicas que não dão a mínima pra educação financeira. Como assim? O país passa por uma crise atrás de crise, e ainda assim, o pessoal acha que ensinar as pessoas a gerenciar seu dinheiro não é prioridade. Por que será que a educação financeira é ignorada por quem tem o poder de mudar isso? Só pode ser porque ninguém quer que a galera aprenda a administrar seus próprios recursos e se torne mais independente.
Mas olha que loucura: aqui no Ceará, tem um projeto que está dando uma lição em muita escola pública do resto do país. O projeto "Vamos Jogar e Aprender" tá ensinando educação financeira por meio de jogos de tabuleiro e cartas. E, acredite ou não, já tá impactando mais de 1,6 milhão de estudantes em 637 municípios do Brasil. A ideia é ensinar o básico sobre finanças, empreendedorismo e consumo consciente de uma forma divertida e prática. Ao contrário da escola tradicional, que só te deixa tonto com um monte de teoria sem aplicação no mundo real, essa iniciativa faz as crianças aprenderem sobre como planejar o futuro, entender a importância do dinheiro e até começar a empreender.
No Ceará, mais de 226 mil alunos já foram beneficiados e em Sobral, todas as escolas municipais estão participando. É o tipo de projeto que mostra que, quando se quer fazer, a mudança acontece. E ainda por cima, a premiação da Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira tá premiando escolas públicas com recursos de R$ 100 mil pra impulsionar o ensino de finanças. Imagina se todo o Brasil seguisse esse exemplo? A gente poderia estar preparando jovens mais preparados para a vida real, ao invés de perder tempo com matérias que não fazem a menor diferença pra maioria das pessoas.
E o melhor: o projeto está aberto para mais municípios em 2025. O que falta, será que é coragem de implantar algo que realmente faça diferença na educação de nossa cidade?