Em um movimento estratégico de força, o Pentágono deu ordem para o envio de um segundo porta-aviões ao Oriente Médio, intensificando a presença militar dos EUA na região. O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, acionou o grupo de ataque do porta-aviões Carl Vinson, que, após concluir exercícios no Indo-Pacífico, será reposicionado para a zona de tensão com o Irã. O objetivo é garantir a supremacia americana e responder com contundência às ameaças iranianas, enquanto a escalada com o regime de Teerã atinge novos patamares.
Além disso, o Departamento de Defesa decidiu manter o grupo de ataque do Harry S. Truman na região, uma demonstração de força com duas potências flutuantes operando simultaneamente em águas quentes. O porta-aviões Vinson e suas aeronaves serão aliados na missão de desmantelar as forças apoiadas pelo Irã, em uma série de operações destinadas a desestabilizar os rebeldes Houthi no Iémen, conhecidos por sua agressividade e alinhamento com Teerã.
A ordem de Hegseth vem em resposta a uma crescente onda de ataques diretos de grupos pró-Irã, com o governo dos EUA reafirmando que tomará “medidas decisivas” caso os interesses americanos ou suas forças na região sejam ameaçados. A presença massiva de poder naval é a resposta explícita a qualquer provocação, tornando claro que os EUA não hesitarão em intensificar a ofensiva militar.
“Se o Irã ou seus aliados atentarem contra nossos interesses ou nossa gente, a resposta será implacável”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, em um comunicado de alto impacto.
A situação se agrava ainda mais com declarações bélicas vindas de Teerã. O Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, advertiu que qualquer ataque dos EUA ou Israel será revidado com uma “retaliação firme e decisiva”. A ameaça surge no contexto de um clima de confronto crescente, com o ex-presidente Donald Trump intensificando as tensões, deixando claro que a negociação com o Irã está vinculada a um ultimato: sem acordo sobre o programa nuclear, os EUA não hesitarão em lançar bombardeios.
As movimentações militares ocorrem enquanto o governo dos EUA responde com ataques diretos aos Houthi, que se tornaram um inimigo implacável no Mar Vermelho, atacando rotas comerciais e desestabilizando a região. A operação busca neutralizar esses combatentes, que alegam estar em apoio aos palestinos no conflito com Israel, mas que, na realidade, são peões na estratégia de Teerã.
O cenário é claro: o Oriente Médio está se tornando um campo de batalha de alta intensidade, onde a estratégia dos EUA está voltada para uma demonstração de força intransigente, com um foco absoluto na segurança nacional e nos interesses americanos, sem espaço para concessões.